segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Falar e mostrar o Kenya

Michael, ou Akech, paizão keniano, sábio, viajado, comilão, reclamão, inteligente demais


Com os pais, Michael e Jane

Amigo do Michael, cujo nome esqueci, sob a sua neem tree. Tanto as folhas como o caule dessa árvore são usados pelos nativos para curar tudo, de malária a dor de cabeça, de dor de corno a pedra no rim.


A saga do painel solar, contada alguns posts abaixo. Prova do crime. Ou da benção. Ainda (até agora, acredite) não sei.


Bateria e tomadas, com as luzinhas em baixo...

A primeira impressão de Jane ao ver luz an sua sala.
Vamo abrir um business?

Igreja, família. Sunday's best.

Fred e eu. Esse menino é muito especial. Acho que contei a historia dele aqui. A mãe foi assassinada em condições estranhas no vilarejo longíquo onde moravam. Ele e as três irmãs se dispersaram. Por alguma razão que eu não entendi, Michael conhecia a mãe dele, e o adotou. Fred é quem cuida da casa dos Odula em Homa Bay, como uma verdadeira dona de casa. Tem dotes aguçados para temperar e faz uma carne de panela excelente! Tudo isso num fogareirozinho a carvão, super pequenino. Antes de chegar em H-Bay, aos 16 anos, nunca havia visto um mzungo. Se recorda de perguntar a amigos se turcos e indianos eram mzungos, a resposta: "Não, quando você vir um, você vai saber"

RG do Fred. Repare na data de nascimento. E aí, o que é mais complicado, nascer dia 29 de fevereiro ou não saber quando é seu aniversário?

Minhas salas de aula... não curto essas grades.

Isso é coisa do Michael, quando foi diretor por lá durante 20 anos.

My job.

Se tem que ir pra algum lugar, tem que sair antes da chuva. 67km da Linha do Equador, amigo, chove legal aqui.


Esse é o Evance, meu irmão do meio com o filhinho dele. Tava uma escuridão na casa, mas tentei não usar flash, sob risco da foto ficar assim... tampis

Uma vaquinha no shopping center de Kaswanga, caminho pra escola.

Os caras mataram a menina, mas tavam borrados de medo. Depois de morta é só piada pra foto.

Do lado de casa. Mas confesso que não noiei. Tem tanto bode, rato, galinha mais interessante do que eu...

Tipo pardal de lá. Tá bom ou quer mais?

A cabra dalmata.

Creche ao lado de casa. Repara no garotão aí da frente como ele tá afim de aprender o alfabeto. A maior parte dessas crianças é orfã de pai e mãe, uma realidade comum demais por lá.

Lembra da galinha que chocava na melhor poltrona da sala?

Isso é mandassi, uma friturinha com consistência de bolinho de chuva, mas sem canela.

Esse é Amburu, o medrosinho fofo. Mais histórias dele mais pra frente.

Esse é o pequeno vizinho Brian, no meu primeiro dia. Mal sabia eu que ele seria meu unico motivo de estresse por lá. Ele e um amigo mais velho tinham por diversão maior a brincadeir de capturar passarinhos, quebrar-lhes as asas e ficar jogando-os para cima e velos cair. Riam de se mijar. Quando eu vi isso comecei uma campanha que deveria ter sido mais Capitão Nascimento style, porque um pouco antes de eu vir ele fez questão de quebrar uma asa bem na minha frente, foi instintivo, não deu... dei-lhe uma bicuda na bunda, pois não aguentava mais explicar que aquilo não se faz. Se fosse o Nascimento já tinha é quebrado um braço logo.

É assim que se viaja de Homa Bay até Rusinga Island. Éramos 14 nesse Corolla Wagon. 4 no banco da frente. Aqui o motorista senta no colo de um dos passageiros. E depois eu ainda tenho que ouvir nego reclamando de andar com 3 ou 4 no banco de trás.

Volta da escola.

A Skol do Kenya. Uma só durante toda a viagem. Ué, sem luz, eu prefiro abstinência do que cerveja quente, você não?

...

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Felipe!
Adorei muito as fotos! Todas!!!Mas, a da galinha na poltrona....
tava querendo muito ver(rsrsrs).
Muito Show!
Abraços,
Gisela

Unknown disse...

lindas! parabéns!beijos, madrinha

Anônimo disse...

Felipe,

Como sempre você nos brinda com lindas fotos e comentários!

Obrigada!
Beijos
Nana